A crença na reencarnação remonta a cerca do século VI a.C. e aparece pela primeira vez nas religiões indianas primitivas.

A reencarnação é a crença de que a alma do homem renasce uma e outra vez depois de o corpo ter morrido.

Visão ocidental versus visão oriental

A maioria das denominações religiosas ocidentais acredita que a pessoa que morre mantém a sua individualidade após a morte, enquanto as religiões orientais acreditam frequentemente na possibilidade de regressar como um animal ou uma planta.

Segundo o budismo e o hinduísmo, o homem ou a mulher renasce de acordo com a forma como viveu a sua vida anterior.

Esta situação é comummente designada por Karma.

Há algumas seitas do hinduísmo que defendem a crença de que a reencarnação não significa necessariamente que se vai renascer como outro ser humano.

Se a pessoa viveu uma vida má de crime, então é possível que renasça como um lagarto, um verme ou mesmo um cato!

Outras religiões sobre a reencarnação

Os budistas acreditam que, após a morte, o corpo deixa de existir e uma nova forma de vida começa de acordo com a qualidade da sua vida anterior, até atingir a perfeição e o nirvana.

As mulheres Kikaya do Quénia prestavam frequentemente culto num local que acreditavam ser habitado pelas suas almas ancestrais.

Acreditava-se que, para engravidarem, as almas dos seus antepassados tinham de entrar nos seus corpos.

No seio do cristianismo, algumas seitas gnósticas do século I d.C. acreditavam na ideia da reencarnação.

Esta ideia foi obviamente desacreditada pelos teólogos da época e, em 553 d.C., o imperador Justiniano condenou a reencarnação como heresia.